Sejam bem vindos!

Meu nome é Simone. Bipolar e criativa! Um paradoxo ambulante...fácil de amar e difícil de aturar!!!
Em meu blog vocês poderão encontrar textos e vídeos de minha autoria, bem como outros que eu julgue pertinentes aos assuntos aos quais resolva tratar no dia, ou na fase pela qual estiver passando...e,como não consigo conceber uma vida sem música, vocês encontrarão também vários clipes e letras, como também, vídeos e mensagens , de variados artistas.
Aqui, não contarei detalhes de fatos de minha vida...não darei opinião sobre nada...nao farei apologias, nem mesmo abraçarei causa alguma (lembrando que: como sou contraditória as vezes, isso não chega a ser uma promessa!rs...)... apenas deixarei minhas impressões particulares a respeito dos mesmos, da forma mais criativa que me venha a ser possível...juntando textos, imagens, sons e idéias...a quem "possa", ou "consiga" apreciar!...Mostrarei idéias um tanto quanto complexas a primeira vista... das realidades que "nos" cercam em "meu" mundo...um mundo que só me é peculiar nas impressões...porque no fundo..nossas realidades são exatamente as mesmas!
Onde só o que é diferente... é a capacidade de enxergar e aprender com a observação, daquilo que está dentro e fora de nós mesmos...

E SOBRE TUDO...ENCARAR, ACEITAR E ASSUMIR QUEM DE FATO SOMOS!!!

.....................

Estou aberta a sugestões, embora não garanta acatá-las, espero que gostem.

Obrigada e beijos!


“A única liberdade verdadeira, é a liberdade de criar. O único vôo totalmente seguro, é o da imaginação. O único bem que ninguém pode nos furtar, é o saber. E a única licença irrevogável, é a poética.”

Simone Tavares da Silva.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Progresso e meio ambiente



http://www.youtube.com/watch?v=HApXN8-WUb4

Ao Meu Filho.

Check out this SlideShare Presentation:

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Amigos.



A aquisição de amigos, é uma das maiores e mais importantes na vida! Vale mais do que qual quer imóvel, posto que, não há de se pagar IPTU, IPVA...nem qualquer outro imposto que o governo resolva inventar. Pena que os imóveis sejam bem menos fáceis de perder, e os bens móveis também, já que,estando tudo em dia e em ordem, ninguém pode nos tirar, exceto os ladrões, é claro! Mas, apesar de tudo isso, os amigo têm algo de pior (as vezes), existem uns, que apesar de todos os esforços que por eles venhamos a empregar, não são grAatos, não dão valor. Se vendem e nos traem a troco de tustões. Só nos querem em momentos de alegria...e mesmo assim, somente com as alegrias que lhes trazem o contetamento do
próprio lucro e prazer, porque, de outra forma, isto só lhes desperta a inveja e o desconforto consigo mesmos, o que na maioria das vezes os leva a TRAIÇÃO! Não pelo que esta, possa lhes trazer de bom ou lucrativo, mas pela contentação de ver seu "amigo" habitando o mesmo podium ao qual está fadado na atual existência: o do último lugar!
Infelizmente, meus amigos...
A maioria dos "amigos" que nos cercam, não podem, nem sequer conceber, a possibilidade de um dia estarmos um degrau a mais do que eles, por mais que nos vejam empregar esforços à isso e vejam em nós o merecimento da causa!
Uns, pela tola ilusão de não lhe estar a altura, caso isto aconteça...
Outros, por não estarem acostumados a olhar para o alto e desejar estar entre as nuvens, menos ainda, fazer parte de uma constelação. Tal qual albinos, cuja ausência de melanina na retina não permite vislumbrar a beleza de astros solares, nem deles sonharem aproximar-se, também não podem conceber que um "amigo" querido suba mais alto que sua vista lhes permita enxergar, por isso, vivem puxando-o para baixo, para onde não há o perigo de lhes fugir a vista!
Seja como for:
Ainda existem pessoas que nos empurram...
Sempre pra cima!
Que nos batem...
Para ensinar!
Que nos põem de castigo...
Para nos mostrar o que realmente vale na vida!
Que nos fream...
Para nos mostrar o melhor caminho a seguir!
Que nos apertam...
Com abraços gostosos!
Que nos jogam água fria...
Pra despertarmos de falsas e prejudiciais ilusões!
Que nos mordem e beliscam...
Em locais e por motivos deliciosos!
Que nos marcam...
De forma inesquecível e voluptosas!
Em fim...amigos...
Até o fim dos tempos, mesmo que a Terra se desentegre e se mostre o pior lugar para se viver...
Mesmo quando a volúpia, o desapego, e tudo mais, pareça se instaurar a nosso redor (o que não acredito que acontecerá com nenhum de nós, já que somos especiais, valorosos e não merecemos isto)...
Mesmo que tudo isso nos aconteça...
Sempre nos restará UM amigo!
Pode ser você mesmo... o que seria maravilhoso, já que existem muitos que representam seu pior inimigo...
Pode ser um amigo verdadeiro...uma segunda pessoa que te preencha e lhe seja leal, como você a ele...
Um ser supremo:
Deus...
Jesus Cristo...
Shiva...
Buda...
Zeus...
Odim...
Tupã...
Brahma...
Amom-Rá...
Seja quem for...
Com a certeza de que algo de maior e muuito especial existe e nos criou:
Você, nem eu...
Nunca estaremos sozinhos!
Sempre teremos, em todos os dias de nossas vidas, um abraço e um beijo carinhoso, mesmo que não possamos sentir, embora nossas almas sim...!!!
Quando acordar, amigo...
Lembre-se disso:
O UNIVERSO te beija e te abençoa todos os dias de sua vida!
Embora você não sinta, sua alma se compraz..entre em contato com ela e sentirá todo o prazer de ser amado para sempre!




                                                                                                                        Simone Tavares

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

"Esquece! Agora é tarde!"

"Esquece! Agora é tarde!"

Muitas são as pessoas que não conseguem se conformar com o desenlace triste de uma situação ou romance. Passam a vida a perseguir o sonho de um dia consertar as coisas, no lugar de simplesmente tentar aprender com elas e seguir em frente. Ficam então, a se martirizar e a martirizar o outro, diante de situações que não têm conserto. Tentando retornar a partir do ponto em que tudo ia bem, e dar um fim diferente e mais bonito a uma história que simplesmente: JÁ ACABOU! Colar pedaços que de tão estilhaçados, não podem mais ser colados. Transformar uma peça, que um dia já foi digna do mais refinado colecionador de cristais, em uma sucata inútil e voltar a pô-la na estante, em lugar de destaque, como se esta ainda fosse bela e ninguém fosse notar. O perdão já lhes foi dado, mas parece não ser o bastante. A tão sonhada máquina do tempo, NÃO EXISTE!
Os erros são assim mesmo, muitos não têm reparação, o que nos resta (pobres mortais), é aprender com eles. Se valer deles para no futuro, poder escrever uma história mais bem construída, de final feliz. Porém, com outros personagens, usando atores que não estejam contaminados nem corrompidos pelos vícios da mágoa. Aí sim, se verá no palco da vida, desenvolvendo uma peça com alegria, sabendo que ao se fechar as cortinas a platéia irá vibrar e, quem sabe, até pedir bis. Sabendo que poderá então, comemorar ao lado de seus companheiros, sem que não fique nenhum num canto remoendo mágoas que se formaram ao longo dos ensaios. Em todo palco se erra, é verdade, até que tudo fique perfeitamente sincronizado e harmônico, isso acontece sim. Só que, com as experiências adquiridas nos fiascos trechs de outros espetáculos, eles vão se tornando menores, menos recorrentes e graves. E ao fim da peça que nos está reservada, com toda certeza, haverá o abraço sincero de todo o nosso elenco, porque haverá na consciência de cada um, que tudo o que houve antes da estréia, deu-se por amor: a chamada de atenção que foi dada a um ou outro passo ou fala errada, foi feita com carinho e apenas para afinar ou fazer aflorar o dom que já se sabia existir em cada um. Foi pra ensinar, nunca pra humilhar! Pra fazer feliz, nunca pra entristecer!
Tudo o que foi dito no segundo parágrafo, foi muito bonito e verdadeiramente sincero, porém, não podemos perder o foco daquilo que nos remete o título da página...
Analisando ambos os casos, podemos nos confundir, mas basta que atentemos ao fato de que, são situações diferentes. No segundo caso, tudo foi feito com amor, maturidade e experiência, não que uma pessoa precise ser velha, estar no fim da vida, pra poder estrear a sua peça "perfeita", não se trata disso, até porque, algumas pessoas já carregam consigo esta maturidade desde o berço, isto lhe é intrínseco e nato. Porém, a maioria de nós, só aprende com o tempo, vivendo entre e erros e desacertos, para só final obter estas maravilhosas características: paciência, benevolência, gratidão,...e por fim: AMOR! Qualidades que não podem faltar para se obter sucesso na arte de viver. Já no primeiro caso (já ia eu me perder de novo, "seria tão bom, poder divagar apenas sobre coisas boas!"...é o que eu penso!rs...), bem, no primeiro caso, os erros cometidos, se fizeram sob adjetivos pejorativos e imaturos, dos quais podemos citar: orgulho, preconceito, vaidade, intolerância e EGOÍSMO! Então, neste caso, é melhor ESQUECER! Porque: JÁ ERA! Nenhum erro ou injustiça cometidos por estes aspectos, pode ser devidamente conciliado, pois seus motivos nada tiveram de nobres. As vezes que a atenção foi chamada, não foi de forma a se ensinar, e sim, por mera vaidade; não foi feita de forma justa, e sim, cruel... humilhante! Não foi com o intuito de mostrar ao "discípulo" o melhor caminho a se seguir, e sim, querendo mostrar-lhe que deve sempre ficar a sombra de seu mestre. Esquecendo-se principalmente, que na peça perfeita, não pode haver hierarquias, pois esta só se dá entre iguais.
Então, caros amigos...podemos ver que a dessemelhança entre ambos os casos nada tem de sutil, na verdade, é gritante! É nela que consiste o segredo entre dar uma segunda chance...ou dizer: CAI FORA!
Seguir em frente é difícil, tanto pra "vítima" quanto pro algoz...mas, sem dúvida é preciso. O primeiro tem a árdua tarefa de encontrar quem lhe dê real valor e não imitar os erros de seu "mestre". O segundo, tem muitas vezes de amargar o valor que não deu a quem merecia...aquele....que poderia ser a peça que lhe faltava em seu quebra cabeças, o que o preencheria e faria feliz até o fim de seus tempos na terra, e ainda após este, o de encontrar um novo alguém, com qualidades iguais e... difícilmente maiores do que o "alguém" que perdeu. Ter que viver na inútil comparação, que na maioria das vezes, resulta, em frustração. Esperar por nova vida, que lhe permitar se aproximar daquele, que só tardiamente verificou e reconheceu, como...
SEU VERDADEIRO AMOR!
                                                        Simone Tavares da Silva, 21/09/2009.

Neste espaço, me reservo o direito de transcrever uma história muito famosa, que porém, deve ser desconhecida de muitos. Mas que, aos amantes de temas profundos, não será em vão rever. A história que explica o dito popular:

" AGORA É TARDE...INÊS É MORTA!"

O dito popular: "Agora é tarde, Inês é morta!" designa que não há mais o que fazer, não há mais como desculpar-se, pois que o tempo disso já passou.
Poucos sabem, mas essa frase se refere a um passado de Portugal. Ao Rei Dom Pedro I de Portugal (o
nosso dom Pedro I em Portugal, era IV) e às suas primeiras núpcias.
Provavelmente nasceu em 1320 a menina a que deram o nome de Inês de Castro, uma filha natural de
Pedro Fernández de Castro e de Aldonza Soares de Valladares. Desde pequenina, foi levada ao castelo de Peñafiel, onde viveu em companhia de Constanza Manuel.
Apresentados os dados iniciais, vamos à história: Alfonso IV, rei de Portugal, decidiu que chegara a hora de seu filho mais velho, Pedro, contrair matrimônio. E como so ía acontecer nas famílias reais, o casamento era mais uma forma de firmarem-se alianças que de propriamente um ato de amor. Podemos até imaginar o diálogo nos dias de hoje:
- Pedro, meu filho, está na hora de te casares.
- Ihhh... que é isso, pai?... sai dessa!
- Não, meu filho. Como és meu príncipe e herdeiro, tens que asumir logo as atribuições do trono.
- Mas não amo ninguém, pai!
- E quem te disse que um rei tem direito a amar? Apenas te casarás com aquela que melhor for para o nosso reino.
- Humpf! fazer o quê?... se é o jeito...
- É sim. Vai-te logo acostumando com a idéia.
Dom Alfonso fechou contrato com a famĺlia de Constanza e esta foi a Portugal. Acompanhada de sua dama, Inês de Castro. após uma longa viagem, chegaram ao palácio de Portugal. Dom Pedro esperava a comitiva. Quando as damas desembarcaram, ele se apaixonou perdidamente... pela dama de companhia, Inês de Castro. Com o casamento firmado, foi ter as benditas núpcias com a esposa. Mas, a partir do dia seguinte, começou a perseguir e a cortejar de todas as formas possíveis... Inês. e tanto fez, e tanto insistiu, e (dizem) tão charmoso era, que ela não teve como resistir... acabou por ceder, também flechada pelo cupido.
Entregaram-se às delícias de seu amor proibido. Pedro a colocou na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, onde ela era rainha e dona do coração dele. Enquanto isso, no palácio, Constanza, que também se apaixonara pelo príncipe, morria à míngua. Inanição. Deitara-se na cama após o nascimento de Fernando, filho e herdeiro e, como o marido não a procurava mais, deixou-se morrer lentamente.

Passaram-se alguns anos e Inês teve com Pedro vários filhos: Beatriz, João e Dionísio. Viviam em harmonia invejável. Dom Alfonso se preocupava: Inês era natural e filha de Castela; não poderia deixar o reino de Portugal para a prole dela. Chamou seu filho Pedro e novamente propôs que ele se casasse. Ao que ele respondeu:
-
Com prazer, meu pai. Contanto que seja com Inês de Castro.
De nada adiantou o pai apontar as desvantagens políticas e sociais do casamento com a ex-dama de companhia da ex-mulher dele, Pedro se mostrou irredutível. Só se casaria se fosse com Inês de Castro. Percebendo que não conseguiria nada em apelar para o bom senso do filho, Dom Alfonso o enviou em uma missão para longe de Portugal. Mal o filho saía da cidade, o rei, ouvindo seus conselheiros, resolveu mandar matar Inês de Castro. Com ela longe da vista do filho, este aceitaria um novo matrimônio.
Foram três os cavaleiros - Gonçalves, Coelho e Pacheco - que se dirigiram à Coimbra a fim de executar a jovem bela, de corpo esbelto e olhos claros e tranqüilos, e colo "de cisne" - como diziam os portugueses. Ao chegarem lá, dom Alfonso apeou do cavalo e foi ter com a jovem. Ela defendeu-se tão doce e verdadeiramente que o rei desarmou-se. Voltando aos outros cavaleiros, fez como Pilatos: lavou as mãos e entregou a justiça aos outros. Que, rapidamente, se precipitaram sobre a jovem mãe cercada de seus três filhos, o mais novo ainda de colo e a mataram.
Quando Pedro retornou e viu apenas um dos seus filhos sobrevivendo e, devido à brutalidade presenciada, nunca pôde ser considerado normal, entrou em desespero. Para maior desespero do pai, ainda repetia que se casaria apenas se fosse com Inês de Castro. "Mas ela está morta!" - reclamava o rei e o pai. Pedro calava-se e permaneceu mudo por mais alguns anos até que o pai morreu em 1357. E, como diz o ditado, "Rei morto, rei posto".
Mal Dom Pedro foi coroado rei, mandou exumar o corpo de Inês, mandou limpar ossinho por ossinho, mandou ligar todo o esqueleto de sua amada. Fez com que o casassem com ela. A única rainha morta da história; a que foi coroada depois de morta. E, reza a lenda, Pedro ainda exigiu que todos da corte viessem beijar a mão descarnada e render homenagem à rainha Inês.
Dizem ainda que dom Pedro não conseguia mais dormir, pois, que cada vez que pegava no sono, vinha-lhe a imagem de Inês a lhe lamentar: "
Se estivesses perto de mim, eu não teria morrido. Por que tiveste que te afastar de mim?". Ele acordava gritando e saía pelas ruas de Portugal a fazer festa ou.. ia para as masmorras fazer justiça.
Sim, porque desde que fora coroado rei, ele mandara prender nas masmorras os executores de sua rainha. E sempre que descia a fim de torturá-los mais um pouco, eles gritavam por clemência:
- Perdão, el-rei! perdão, el-rei!
Ao que Dom Pedro respondia, invariavelmente:
- Agora é tarde; Inês é morta.
Apesar de tudo, Dom Pedro I ficou conhecido como o "Justiceiro" e amado pelo seu povo, pois sempre que podia nas questões jurídicas, fazia valer a lei para o lado dos mais pobres. Dizem, também, que dom Pedro nunca mais se deitou com nenhuma outra mulher e permaneceu fiel a Inês até o dia de sua morte. Ele mandara construir um mausoléu para a rainha, no monastério de Santa Maria de Alcobaça, considerada a obra gótica máxima de Portugal. Defronte, mandou construir o prórpio mausoléu... para que, no dia do juízo final, ele primeiro possa rever a sua amada Inês.
Uma história de amor histórica e lendária, da qual já não há mais como separar a lenda do real.
Encontram-se referências a essa história tanto em "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões, quanto em "Mensagem", de Fernando Pessoa.



http://papeldearte.blogspot.com

sábado, 10 de outubro de 2009

O amigo oculto.




O amigo oculto.

O verdadeiro amigo oculto...é aquele que faz de tudo pra te derrubar, e sem saber te favorece . Aquele que de tanto te dar pancada, te ajuda a se fortalecer...
Que de tanto te empurrar pra baixo, faz com que você chegue ao fundo do poço e ache sustentação aos seus pés, que de tanto lutar e espernear, estão com a musculatura totalmente fortalecida, tanto que o impulso que seus pés dão ao chegar ao fundo deste poço te alçam a vôos incríveis...aos quais você nunca poderia imaginar conseguir.
Você sobe tão rápido que seu "amigo" sequer se dá conta de que escapou do sepulcro ao qual o tolo pensara condená-lo...
E enquanto o bobo fica olhando pra baixo...esperando ouvir seu último suspiro...
Você está curtindo paisagens maravilhosas, vistas de cima...sentindo a brisa pura que só existe nas alturas...vendo estrelas de perto...furando nuvens que chovem sobre o pobre coitado, que estático em sua inveja...sequer se abriga ou protege...correndo o risco de uma pneumonia..enquanto espera por uma derrocada que nunca irá presenciar!
Os inimigos, caríssimos amigos, são o bem mais precioso que um homem pode ter na vida
Pois são a catapulta, que embora rústica e arcaica nos levam a derrubar os muros de nossas fraquezas
São o espelho de imagens desfiguradas que nos fazem cuidar de nossa aparência moral...
O mapa do caminho oposto
O exemplo a não se seguir!
O valor de um homem não deve ser medido por seus amigos...
E sim, pelas atitudes de seus inimigos
Observem que a ninguém interessa derrubar uma pessoa que não tenha valor
Pois os medíocres não despertam a atenção ao ponto em que alguém se ocupe deles...
Que lhes disponham esforços em baixar suas cristas
Em lhes derrubar ou humilhar
Só os verdadeiros e valorosos gladiadores são caçados e postos nas grandes arenas da vida
Pois só este espetáculo desperta atenção e altas apostas...
Cuja real vitória só é obtida por aqueles que jogam limpo e arduamente... e não por seus algozes...
Que logo gastam o que lucraram com a vitória de outro e são imediatamente esquecidos
Mas a glória do GUERREIRO...
Essa sempre será cantada e passada de geração a geração!
A todos os meus amigos ocultos:
Meu MUITO OBRIGADA!

                                                                                           Simone  Tavares

O “AMOR”, O MEDO E A UTOPIA.







O “AMOR”, O MEDO E A UTOPIA.


1ª parte: O “amor”




  • Pensamentos íntimos de um "alguém":

"Definitivamente...o que eu mais queria em minha vida era poder ficar com você....
Mas não dá...
Por mais que eu perdoe,você vacila...por mais que eu deseje...você repele
Por mais que prometa...não cumpre...
Por mais que diga amar...não mostra
As palavras são belas...sempre achei...
Mas os atos falam por si
Não há palavra que se mostre válida, quando subtraída de ação que a complemente
Da mesma forma que não há vida sem respiração
Sopro sem ar
Fogo sem oxigênio
Amor sem respeito...sem consideração, cuidado e carinho...
É palavra vazia, desprovida de verdade, que acaba só trazendo ilusão, decepção e dor.
Sei que pra você, abandonar quem “acredita” amar...é tarefa herculiana
E pra mim, dar as costas a quem grita a plenos pulmões que me ama...é como me condenar ao limbo em plena existência terrena...
Pois a esperança, que pra muitos é um acalento
Tem me sido, verdadeiro tormento
Só que, viver se iludindo e decepcionando... é levar vida de zumbi...caminhar se sentindo morto
É isso o que seu “dito” amor tem me trazido:
Sorrisos banhados de lágrimas
Risos amargos
Felicidade tênue que logo se desmorona
Confiança que necessita de armadura
Alegria de palhaço triste
Orgulho coberto de vergonha
Coragem trêmula
Sinceridade dissimulada
MEDO!"
2ª parte: O medo.

  • Uma análise particular:
Medo...palavra sórdida
Que leva homens e mulheres à violência e ao desespero
Ele, na maioria das vezes é objetivado pela insegurança de quem o causa ou até mesmo de quem o sente
A insegurança é um sentimento mesquinho que na maioria das vezes é despropositado...
Fruto de uma imaginação destrutivamente fértil...
De uma auto estima abalada
De um valor, que a maioria das pessoas tem e não conseguem enxergar
Por se olharem pelo prisma de um espelho quebrado, que apenas reflete uma imagem destorcida de si mesmos
O que me faz pensar, na beleza que todos poderiam ver caso se olhassem nas águas tranqüilas de uma simples lagoa!
Certamente, ao verem-se tão belos quanto realmente são, não iriam querer enfeiar-se com atos que pudessem macular a pureza desta visão
Passariam a tratar-se com mais respeito e consideração
E assim... as aspas do “amor” não mais fariam sentido
As lágrimas serviriam apenas para fazer transbordar a alegria que no peito não caberia
Os risos seriam doces
A felicidade constante
As armaduras poderiam ser retiradas
O palhaço não precisaria mais de maquiagem pra fazer sorrir
O orgulho não mais seria necessário, seria riscado dos dicionários, pois não haveria mais a necessidade da vergonha para frear os maus impulsos, porque estes também estariam abolidos da alma humana
A coragem deixaria de ser uma virtude, posto que não haveria o que temer
A sinceridade seria inata, pois a verdade não teria como doer diante da perfeição

3ª parte: Utopia.

  • Ideologia:
UTOPIA...
Sei que é o que lhe passou pela mente ao ler as últimas linhas de meus versos!
Sem querer apelar a um tom religioso, filosófico ou profético
Não sei ao certo no que você (leitor) acredita...
Mas racionalmente falando, seria impossível o Ser, no qual a maioria diz acreditar
Que todos os que acreditam acham Perfeito...
Que este mesmo Ser...
Tenha-nos criado sem elementos para nos tornarmos um dia...
A altura de sua própria perfeição!
Bem...
Eu não sei Ele...
Mas eu, emprego amor e dedicação a tudo o quanto busco realizar
E não me contento com menos do que o Máximo dentro de minhas possibilidades!
E como sei que a minha grandeza não é nada perto da Dele...
Acho que essa utopia é viável!
Basta que paremos para nos olhar em águas calmas, com carinho, sem cobranças que não vão nos levar a lugar algum...
Abraçar a nós mesmos com respeito e autoconfiança é o primeiro passo para podermos tratar aos outros da mesma forma!

  • Conclusão e agradecimentos:
Beijos a todos que mais uma vez me dispuseram alguns minutos de seu precioso tempo! E espero que encontrem o mais rápido possível uma “lagoa” cristalina e tranqüila, a margem da qual possam sentar-se calmamente e vislumbrar toda a beleza que existe dentro de cada um. Não importam os erros que se tenha cometido, quanto a estes, talvez seja bom, no caminho, antes de chegar ao lugar de águas tranqüilas, que se dê uma parada em rio de correnteza forte e intermitente para se jogar nele todas as mágoas que por ventura estejam em suas costas, que dos erros apenas sejam guardadas a preciosas lições, pois estas não se devem esquecer. No mais...é seguir em frente...chegar ao local marcado e dar-se um abraço longo e carinhoso, cheio de amor...porque se você teve a sensibilidade de chegar até aqui: certamente o merece e o fará! O primeiro passo em busca de amor, respeito e perdão, sempre tem que ser o nosso. Após isso, verá como muitos que nunca o tinham reparado antes, também passarão a abraçá-lo e tratá-lo com amor!

                                                              Simone Tavares

Postagens populares